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Responsabilidade Social & ESG

A MM.SOREN | Consulting Group está sempre atenta às necessidades da Sociedade onde atua, contribuindo com as mais diversas instuições de caridade, e vê sua divulgação e publicidade como uma forma de incentivar outras empresas a fazerem o mesmo:

Creche Comunitária Anjo da Guarda

http://www.crecheanjodaguarda.com.br

Fundada em Março de 2004, é uma organização sem fins lucrativos que atende mais de 100 crianças, de zero a quatro anos de idade, fornecendo alimentação, vestuário, assistência odontológica e, o mais importante, muito CARINHO!!! Tudo isso sem cobrar nada... e por isso necessita de sua ajuda!!!

 

A Creche está localizada em São Sebastião, uma região pobre e carente do Distrito Federal, e a maioria das mães de alunos da creche é solteira, desempregada, ou ainda, mulher de detentos da penitenciária Papuda.

 

Por esses motivos, a creche depende da sociedade civil, do empresariado, de instituições não-governamentais, de órgãos estatais e, principalmente, do seu apoio afetivo e auxílio material, para garantir o atendimento às necessidades básicas destas crianças cujos vínculos familiares são tão frágeis.

 

A sua ajuda contribui para a formação plena da personalidade destas crianças e melhoria de sua qualidade de vida e garantia de um futuro melhor. Além do mais, fazer uma criança sorrir não tem preço!

 

Você pode ajudar de várias formas, dentre elas:

 

- Pode se tornar um padrinho ou madrinha de uma criança carente.

 

- Pode ajudar com trabalho voluntário.

 

- Pode ajudar doando qualquer coisa: alimento, vestuário, materiais, brinquedos, etc.

 

- E claro, pode ajudar financeiramente, fazendo doações eventuais ou mensais, pelas quais você receberá recibo padronizado da instituição.

 

Quer ajudar? Por favor ligue para: (61) 3339-1392

 

Quer ajudar agora mesmo e ligar posteriormente para solicitar o seu recibo de contribuição? 

Então deposite qualquer quantia no Banco do Brasil, Agência: 3129-1 e Conta Corrente: 13582-8.

 

Ajude também divulgando nas suas redes sociais. Nossas criancinhas agradecem!!! ;-D

 

Creche Comunitária Estrela Guia

https://crecheestrelaguia.negocio.site/

Atende crianças de 2 a 5 anos durante todo o dia, e sem cobrar nada. Com a ajuda de (poucos) voluntários oferece, além de alimento e conforto, algo ainda mais durável: AFETO!!!

 

Quem chega ao local, na Colônia Agrícola Bernardo Sayão (DF), é recebido pelas crianças com abraços sinceros. Os pequenos braços são carentes de alguém em quem se aconchegar. São em sua maioria filhos de mães solteiras. Mulheres que trabalham como empregadas domésticas e não têm com quem deixar suas crianças. 

 

Telefone: (61) 3567-0006

E-Mail:  crechestrelaguia@hotmail.com

 

COLABORE!!!

ARTIGO

 

Maria das Graças "Banca" uma Creche no Guará II

com a Própria Aposentadoria

Jornal: Correio Braziliense (Leilane Menezes)

Publicação em: 01 de Dezembro de 2010

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Assim como ter talento para a medicina ou para as artes, fazer o bem pode ser uma vocação. É o sentimento que transmite Maria das Graças Cardoso, 62 anos, a Vovó Graça, dona da Creche Comunitária Estrela Guia. Há cinco anos, a senhora de jeito acolhedor e sotaque nordestino cuida de 60 crianças, de 2 a 5 anos, durante todo o dia, sem cobrar nada. Com a ajuda de (poucos) voluntários, oferece, além de alimento e conforto, algo ainda mais durável: o afeto.

 

Quem chega ao local é recebido pelas crianças com abraços sinceros. Os pequenos braços são carentes de alguém em quem se aconchegar. São filhos de mães solteiras, quase sempre. Mulheres que trabalham como empregadas domésticas e antes não tinham com quem deixar as crianças. A mãe de Graça, Ofélia Cardoso, exercia a mesma profissão, no Piauí. “Eu era criança e ficava com meus dois irmãos, para minha mãe trabalhar. A gente morava em Teresina. O mundo não estava tão perigoso e a gente podia contar com os vizinhos, se tivesse emergência”, lembrou.

 

Graça mudou-se da terra natal cedo, na adolescência. Queria estudar no Rio de Janeiro. Sonhava ser professora. Conseguiu. Formou-se normalista e dava aula para crianças. Anos depois, em 1973, passou a viver no Distrito Federal, em Ceilândia, quando o marido, um vigilante, foi transferido para a capital. Aqui, o casal teve sete dos nove filhos. Antes que eles pudessem crescer, o pai foi embora. Ficou para Graça a tarefa de criar os pequenos sozinha. “Eu tive muito medo do que podia acontecer. Em uma cidade grande, com violência e drogas. Levei todos para a igreja e conversava muito com eles.”

 

A mãe teve de repetir o que viu na infância: deixava o filho mais velho, de 12 anos, cuidando dos outros oito para poder trabalhar. “Eu ficava com a cabeça o tempo todo em casa. Pensava que eles podiam se machucar. Deixava o almoço pronto, tudo no lugar certo, e ia trabalhar de coração na mão. Não tinha outro jeito. Não dava para pagar alguém.”

 

Depois de ver os rebentos adultos, Graça aposentou-se como professora. Certo dia, uma vizinha bateu à sua porta. Precisava deixar o filho com ela. Não havia outra opção. Era para ser só uma vez. Mas o pedido tornou-se frequente. Outra vizinha soube que Graça levava jeito com as crianças. Implorou para ser socorrida também. Graça, que não sabe dizer não, fez da própria casa uma creche.

 

O número de crianças aumentou. Era preciso “profissionalizar” os cuidados. Anos depois, Marcelo, um dos filhos de Graça, conseguiu um terreno no DF. A mãe não pensou duas vezes e quis erguer uma creche. O rapaz concordou. Construiu quartinhos de madeira frágil. A casa passou a receber meninos e meninas que não tinham onde ficar.

 

Eles vinham de Águas Lindas (GO), Samambaia e outros lugares. Graça esperava a ajuda do governo, que nunca chegou. Gostaria também de contar com apoiadores, que não apareceram em grande quantidade. Mesmo assim, meses depois, conseguiu melhorar as instalações e transformou os cômodos usando tijolos e cimento. Os pais doaram seu tempo, aos fins de semana, para ajudar nas obras. “Eu costumo dizer que estou sempre com o pires na mão, pedindo alguma coisa”, afirma.

 

Investimento

O dinheiro da aposentadoria passou a ser usado para comprar alimentos (muitas verduras e frutas) e produtos de limpeza, pagar contas de água e de luz, entre outras despesas. O salário, porém, não é suficiente. “A gente sempre viveu de doação. Eu tenho fé: quem faz o bem não fica sozinho. Levanto da cama pensando: Deus proverá. E alguém bate na porta e doa um punhado de carne. E assim vamos levando”, relata.

 

Mesmo com as dificuldades, ela não deixa de oferecer o melhor para seus pequenos. O cardápio é balanceado. Há sempre uma mistura para acrescentar ao arroz com feijão cotidiano. Seja carne ou ovo, nos pratos mais simples, o tempero é sempre caprichado. A verdadeira comida de avó. “Minhas amigas falam que usariam o dinheiro da aposentadoria para viajar. Mas nada no mundo vai me dar mais satisfação que o trabalho com essas crianças. O abraço delas é verdadeiro”, destaca.

 

Entre os pais de beneficiados pela ação solidária, há gente de renda muito limitada (ou nenhuma), como carroceiros e moradores de rua. Graça convive com muitas realidades. Algumas chocantes. Antes de ir para a creche comunitária, Eduarda* passava os dias na carroça, com o pai. Quando a fome apertava, revirava lixeiras em busca de comida. A menina se alimentava de frutas estragadas. Vivia doente. Quando seu caminho se cruzou com o de Graça, ela passou a ter horários organizados, banhos diários, saúde.

 

Outra hóspede, Natália*, vive em uma invasão com os pais. Quando chegou à Estrela Guia, começava a perder os cabelos. Graça estranhou. Levou-a a um hospital, onde foi detectado que a menina era atacada por fungos, provavelmente vindos de cavalos. A creche providenciou o tratamento. Natália quase ficou careca, mas agora começa a melhorar. “Se todos fizessem um pouco, o mundo seria menos violento. A criança amada se torna um adulto melhor”, ensina Graça.

 

Despesas

Os gastos, porém, são tão grandes quanto a satisfação em ajudar. As contas de água e luz, juntas, chegam a R$ 1,2 mil. O pagamento do telefone — usado para convidar novos voluntários — sai por volta de R$ 150,00. Carne, manteiga, leite e verduras raramente chegam como doação. Diariamente, são 60 banhos, pelo menos. As crianças passam a manhã e a tarde na creche. Só vão para casa depois de jantar. Nos fins de ano, Graça providencia cestas básicas para os pais. A intenção é suprir o período de uma semana de recesso de Natal e ano-novo.

 

Com o aprendizado da vida, Graça sabe que é preciso cuidar também das famílias. Ela promove reuniões entre as mães. Oferece também cursos gratuitos, como pintura em pano de prato e cabeleireira. “Essas mães, muitas vezes, têm a autoestima baixa. Algumas nem sequer abraçam os filhos. A gente tenta conversar. Nós somos um pouco de tudo, de amiga, médica a psicóloga.”

 

Quando as crianças passam dos 6 anos, é Graça quem faz a pré-matrícula de cada uma delas, em escolas públicas. Todas ganham uma festa de formatura, antes de se despedir. Graça gostaria de ter mais vagas e espaço, para poder abrigar gente de várias idades. Mas não há verba. Enquanto não encontra uma solução, a avó honorária vê os netos partirem. Protetora, tem sempre a sensação de que ainda são pequenos demais para explorar o mundo lá fora. Lugar tão diferente da pequena Estrela Guia, onde o carinho é a lei.

 

* Nomes fictícios, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

A MM.SOREN | Consulting Group também preza pela pauta de Sustentabilidade e está alinhada às novas diretrizes da ESG - Environmental, Social and Governance (Governança Ambiental, Social e Corporativa), e por isso trata o descarte de seus documentos com olhar sócio-ambiental: 

 

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